terça-feira, 10 de novembro de 2009
A Volta
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Passagem
E desfaleço cansado
Deixo-me pelo destino ser guiado
Uma porta agora se abre
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Hiperespaço Urbanóide

quarta-feira, 26 de agosto de 2009
O Preço da Liberdade
Responsabilidades
Repousam acima da vontade
Adota-os quem tem juízo
Levando-os com criatividade
Assim, criam-se atividades
Renovando-se o cansado espírito
De nós que batalhamos aflitos
Por gotas de felicidade
Neste mar sempre em desafio
sábado, 22 de agosto de 2009
A Sutil Arte da Adivinhação
domingo, 16 de agosto de 2009
O Labirinto de Ações
sábado, 1 de agosto de 2009
2 anos de Sonolóquios

2) Disponibilizo aqui este segundo livro virtual em homenagem ao 1º ano do Sonolóquios que passou despercebido, este é um livro que traz poesias antigas, mas que nunca vieram a público porque nunca havia sentado para digitá-las. É um livro muito imaginativo e por isso demandou um tempo longo pra ser escrito, visto que as idéias estavam muito dispersas. Para baixá-lo clique abaixo.
3) Este último livro virtual disponibilizo como um presente pelas 1000 visitas que o Sonolóquios recebeu desde que coloquei o contador no blog, este é um livro mais antigo que representa uma fase da minha vida que ficou pra trás, mas ainda sim importante porque foi o caminho que tomei pra chegar até aqui. Ele pode ser baixado também gratuitamente clicando na imagem ou no nome abaixo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009
Após o Holocausto

quinta-feira, 16 de julho de 2009
À dois, passos...

Ao meio-dia
A melodia
Nossos corações em harmonia
Batem num só ritmo
Pensamentos interligados
Encontram-se em sintonia
Construímos o nosso futuro
A cada novo dia
O tempo segue em frente
Em contagem regressiva
Para estarmos cada vez mais juntos
Integrados em nossas vidas
Em passos, à dois, caminhamos
Em meio a idas e vindas
À nossa infância retornamos
Em tardes divertidas
Um belo tempo passamos
Mas nunca estamos sós
Há muito ao nosso redor
O mar revolto de um lado
E o vento, que uma vez invocado,
Enche-nos de areia e sal
Mas há também o sol
Que deixa-nos desidratados
Que queima e deixa irritados
Nós que sob ele estamos
Mas ainda sim nos amamos
Ainda sim brincamos
Sem dúvida somos felizes
365 vezes
Ao final do 1º ciclo
Percorridos 12 meses
O fogo está ainda mais vivo
terça-feira, 7 de julho de 2009
Selo Lista de Desejos

- Obter minha independência financeira, seja por meio da melhora com relação a clientela do meu consultório, seja conseguindo um bom emprego, isso para eu poder...
- Morar na minha própria casa, tendo condições para sustentá-la e...
- Me casar, pois que já encontrei o amor da minha vida, assim pretendo também...
- Ter um filho, algo que já estamos planejando, mas ainda depende desses outros desejos acima.
- Mais alguma coisa? Ah, penso também em fazer uma pós-graduação, mas esse fica pra quando puder, pois as de cima, pra mim, tem mais prioridade.
- Penso aida em ter meu próprio carro, mas antes também preciso...
- Tirar minha carteira de motorista
- Por último um desejo bem superfluo: quero comprar um notebook!
Bom, é isso! Agora, os blogs para quem repasso o selo são:
O quarto em desordemNovos Tempos
Questione o seu mundo!
::O FANTÁSTICO MUNDO DE BRUNA::
Tangerine.
paisagens e riscos
Capitão Estranho
divagando por entre devaneios psicologicos emocionais e discrepantes
Abraços!
domingo, 28 de junho de 2009
O Enfarte e a Infame Arte
domingo, 21 de junho de 2009
Azul, Azul, Azul... (ou amargo simbolismo forçado desprovido de sentido)

Pela grama azul do céu
Infernizando a vida tranqüila
Cavalga a irascível nuvem
Trovejando sua raiva reprimida
É água, é vento, é vida
Vida latente que nutre vida
Vida mutante e fim da vida
Relâmpago cortante no fim da avenida
Nem sempre branca, serena e calma
É geada má e névoa na estrada
No negrume da noite é o negro fantasma
Um terror ascendente, uma louca enxurrada
É atraso na vida de uns
Alegria na vida de outros
Negligente, se importa com poucos
Montaria de homem nenhum
É espírito livre da natureza
Sem freio, sela ou correia
Mas é vítima do hábil domador:
O sol que a laça sem temor
Tempestade, frio, nuvem enfurecida
O Granizo: coices sem misericórdia
Vento e raio: um espasmo de agonia
De quem morre, mas não vive uma derrota
Quão persistente é o domador experiente!
E quão teimosa é uma nuvem assim raivosa!
Mas no duelo entre o invencível e o indomável
Vence o invencível e doma-se o indomável
O espírito livre vira escravo
Por enquanto ficará no novo estábulo
domingo, 14 de junho de 2009
Quando 5 anos se passam...

Em primaveras florescem
Vai-se a estação
Permanece a ligação
Quando, em comum, surge um ponto de união
Em mundos paralelos
Encontros casuais
Criam-se elos
Alguns eternos
Outros sazonais
Momentos esculpidos
Imagens registradas
Retratam-nos o vivido
Traçam os nossos caminhos
Espíritos unidos
Que convivendo em grupo
Transcendem o indivíduo
Encontram-se no escuro
Quando, então, mutuamente se ajudam
Quando percorrem sua jornada juntos
Ou seguindo diferentes rumos
Quando cinco anos se passam
Ass.: Márcio B. S.
Ouça: Pato Fu - Sobre o tempo
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Queimada

Uma antítese oculta se revela
Para além da ilusão da refrescante brisa
O fogo de cinco sóis alimenta-se de vidas
Violetas, rosas e laranjas verdes viram cinzas
Ao som de um blues a vermelha terra roxa ferve
E a chama, que se chama Chama, chama o fogo
Gritando aos berros para quem não deve
Inventa sua própria poesia a partir de outra
Pois a chama nada cria e tudo transforma
Mas o fogo que ela conquista nem se importa
“Metanol é fogo que arde sem se ver
Causa ferida que dói e não se sente
É queimadura de terceiro grau na gente
Uma dor sem ter mais nervos pra doer...”
Bêbada de tanto álcool ela dança
E o fogo, também “de fogo”, cai na sedução da chama
Enquanto a terra em sua dor se contorce
A chama e o fogo pela mata inteira correm
Em devaneios alucinados os dois giram
No fogo da paixão e no calor do amor destrutivo
A chama, que se chama Chama, geme
E o fogo, que ficou “de fogo”, treme
O ar se torna rarefeito
Sobre um inesperado lençol fazem seu leito
Mas a terra é desacostumada de orgias
E logo, sentindo náuseas, vomita
O lençol vaza como uma ducha de água fria
E a mata volta mais verde no outro dia
sábado, 30 de maio de 2009
Paraíso Perdido

É um paraíso perdido
Saí de lá de repente
Sem ter consciência disso
Lá é a terra do sol
Das praias de eterno verão
Lá é onde o calor das pessoas
Aquece o nosso coração
Distante do mundo do frio
Vivia feliz e satisfeito
Mas achava-me mal colocado
E via lá muitos defeitos
Agora só sinto saudades
Pois terei que por aqui ficar
Distante da areia e do sol
E longe da brisa do mar
Lá é que há gente animada
Nas festas e nos carnavais
É mesmo uma ilha encantada
Um tempo que não volta mais
Mas aqui também pode ser bom
É questão de me adaptar
Decerto terei de aprender
A viver neste novo lugar
Um mundo frio sem sol
Um mundo frio sem areia
Um mundo frio sem mar
Mas ainda assim repleto de sereias
terça-feira, 26 de maio de 2009
Andanças
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Passista dançante
Ao som dos primeiros passos
Caminha confiante
Só pára no espaço
Que lhe é reservado
Mas este está vazio
Apesar de preenchido
A semente da esperança
Que provoca a animada dança
Também é a razão do pânico
E das crises de desânimo
Andarilho encurralado
Trancado, o espaço fechado
A mil pensamentos recorre
E várias milhas corre
Atrás de papéis percorre
Sozinho, ninguém socorre
Sem nada está ferrado
Sobrevivendo sobrecarregado
A todo momento testado
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Amor Transcendente

Mas é fácil pensar nela
É difícil ganhar pouco
Mas por ela sou louco
É complicado ser terapeuta
Se para estar com ela a vida inteira
É preciso muito esforço
É difícil não dirigir
Se ela está longe de mim
É duro não ver chegar
O futuro a almejar
É difícil viver tranqüilo
Pois a quero sempre comigo
Precisando para isso
Ter meu nome no mercado
Ó, difícil romantismo
Neste mundo onde o capitalismo
Lhe vende e não dá espaço!
Incomum e ultrapassado
Virou só figurativo
Do dia dos namorados
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Soneto Final

O fim do que é o ser material
É só o começo desta melodia
Tão claro quanto a noite segue o dia
Não expressa ainda o acorde final
Mas como o belo coro de natal
Que o som está além do corista
O ser não é mais a casca vazia
E sim a essência de algo imortal
Agora feito um pensamento
Sem o peso que lhe acorrentava
O novo ser segue com o vento
Soando como o som de uma harpa
A alma humana é só sentimento
Saída assim de sua podre casca
sábado, 9 de maio de 2009
Boa Noite ao Mundo Inverossímil!

domingo, 3 de maio de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
2/3 de 1000 (arredondado pra baixo)

A maldade adquirida
Como um mal contagioso
Infecta a ferida
Do homem ambicioso
Com a alma corrompida
O ser vil e orgulhoso
Não enxerga meios ruins
Para atingir seus fins
Com sua mente calculista
E uma frieza de sentimentos
É um talentoso artista
Na arte do fingimento
Mas esse hábil vigarista
Manipulador e egocêntrico
Não pode ver senão o fim
Por seus meios de índole ruim
terça-feira, 7 de abril de 2009
... e o Silêncio reina!
Entre as terras da desesperança e do desespero
Perto do abismo da loucura e do mar do medo
Trancado na fortaleza do pensamento
No reino da solidão reina o Silêncio
Um tirano sem compaixão nem sentimento
Um carrasco segura as correntes do segredo
Nas masmorras que ocultam sombrios pesadelos
“O silêncio vale ouro!”
É o que dizem todos os tolos
Pois geralmente é mortal e ensurdecedor
Um frio e sádico mestre da dor
Dor inexpressiva, inexprimível e inesperada
A enfermeira diz: “Shhh!”
E o silêncio no ar paira
A bibliotecária diz: “Silêncio!”
Como se anunciasse a sua visita
E quando seus pais dizem: “Cale-se!”
Ele ergue o cálice e aos dois brinda
Um minuto de silêncio
É uma insolência desmedida
Não se deveria dar nem um segundo
Pois sua presença é mais que maldita
Será a arma que mata o homem
Uma homenagem ao falecido?
Isso é algo inconcebível
Até para o verme que o consome!
Então cortem-lhe a cabeça
Com a espada da comunicação
Por todos os seus crimes essa é a sentença:
A morte final por decapitação
Que o Silêncio reine no inferno!!!
_
Ass.: Márcio B. S.
_
P. S.: Essa é a versão original, abaixo segue uma adaptação para o inglês desta poesia que eu fiz , há tempos atrás, para ser utilizada pela banda Silence como letra de música (apesar de não o ter sido até hoje...).

Silent Reign
Verso 1:
In a fallen kingdom the Silence reigns
Between lands marked with a despair sign
Beyond the sea of fear it lives
Locked inside the fortress of mind
Verso 2:
In a desolate kingdom the Silence remains
A tyrant with no mercy in everywhere
The master of pain keeps secret chains
And its dungeon hides dark nightmares
Ponte:
It looks like gold
But it’s cold
Refrão:
And the Silence rules
With a iron rod
It smashes all
And the others fall
And the Silence reigns
With a shinning crown
Stay in your own way
Or have a silent fall
Pré-solo:
How long you can stay in silence?
Could you hear you heart beats
And the voices in your mind?
Break its domain with violence
Show to this bastard your rage and might
_
Ass.: Márcio B. S.
_
Ouça: Silence - Never Surrender
Ouça também: Silence - Sea of Life
Ouça ainda: Silence - To the Throne
E talvez, só por curiosidade, ouça: Silence - Inferno no Céu
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Velcro

Olhos que fitam
Misteriosos e enigmáticos
Ocultando um desejo proibido
Um desejo de certa forma trágico
Apenas outro olhar feminino
Poderia perceber algo tão furtivo
Mas o que pensara lhe haver denunciado
Encaminhou aquela cena para um novo ato
Seria aquilo insanidade?
Ou teria mesmo o velcro uma nova utilidade?
Como poderia ser uma louca perversão
Um ato assim de tamanha naturalidade?
Questionando o tempo todo
Sobre os valores da humanidade
Quebravam então todas as regras
Em nome de sua felicidade
Mas apesar de tudo isso
Havia um toque de inocência
Pois em todo o seu compromisso
Perseguiam sua essência
Essência essa tão bela
Quanto uma flor exótica
Abriu-se toda para o mundo
De uma forma um tanto erótica
Eram as duas tão iguais
E ao mesmo tempo diferentes
Bem distintas das demais
Pois viviam intensamente
E em suas vidas loucas
Viviam melhor que qualquer um
Poderia alguém recriminá-las
Por não serem tão comuns?
domingo, 29 de março de 2009
Princípios para o bem viver
1) Liberdade: Não privar ninguém da liberdade e não se deixar ser privado dela por ninguém. Lutar por seus sonhos e ideais, não se deixando abater pelos obstáculos. Buscar desenvolver ao máximo suas potencialidades e possibilidade de satisfação pessoal.
2) Auto-preservação: Abster-se de atos e práticas que possam causar dano, mal ou infelicidade futura a si mesmo, desde que isso não entre em conflito com o princípio anterior.
3) Flexibilidade: Não ser radical de nenhuma forma, mantendo a mente livre de preconceitos. Não ser displicente e nem exagerado com coisa alguma, mantendo o equilíbrio pela temperança, desde que isso não entre em conflito com os princípios anteriores.
4) Interação Social: Participar da vida social, não sendo individualista, egoísta, nem anti-social. Ajudar os outros quando possível e não lhes causar danos, nem prejuízos de qualquer natureza, desde que isso não entre em conflito com os princípios anteriores.
Ass.: Márcio B. S.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Cupins

Do muro da falsidade
Escorre por uma fresta
O líquido da verdade
Oculto por nossos pais
Por uma constante faxina
Não vemos nada de mais
A casa é mantida limpa
Mas por causa de um mero descuido
Nota-se por um instante
O cheiro do imperfeito
Um odor forte e nauseante
Não podendo mais ser contido
O enorme vazamento
Inunda a sala de estar
Causando aborrecimento
E num imenso mal-estar
Descobrimos a verdade
Desfazem-se as ilusões
Ficando a realidade
Todo esse sofrimento
Nos causa um terrível trauma
E uma dor interminável
Que nos angustia a alma
Num esforço para contê-lo
Criamos nosso mundo interno
Baseado no antigo modelo
Contraposto a esse novo inferno
Compulsivos juntamos tijolos
As sobras do muro ilusório
Reerguemos a parede rachada
Que agora serve-nos de fachada
Escondendo-nos de nós mesmos
Aprendemos a usar disfarces
Pois tememos nos ver no espelho
E encarar nossas próprias faces
Então pintamos nossa fachada
Com cores claras e escuras
Ou criamos nossa própria cor
E lhe adicionamos textura
Mas apesar da possível beleza
Aparente da grande mentira
Nada apaga a infinita tristeza
Da infeliz natureza escondida
quarta-feira, 18 de março de 2009
Insensibilidade Cinestésica

Não sinto meu corpo
Não sinto suas partes
Talvez esteja morto
Ou apenas aparte
Como posso me localizar?
Como posso me sentir?
Perdi todo o meu equilíbrio
Tenho medo de cair
Do mundo represento o vazio
Vago entre mortos, vago entre vivos
Sempre caminhando como um longo rio
Mas se sou rio
Onde está a nascente?
Onde nascem os problemas
No corpo ou na mente?
E eu tenho corpo?
E eu tenho mente?
E eu tenho vida?
Me sinto dormente
Sou cria do mundo
E dele não faço parte
Só me resta escrever
E espalhar minha arte
sábado, 14 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
Rose Sempre

Os minutos, gostosos momentos
As horas são espaços no tempo
Voltados todos pra ela
Um dia é meu tempo de espera
E uma semana é pouco pra vê-la
Um mês todo gostaria de tê-la
Em meus braços, essa doce donzela
Um ano, um biênio, uma década
Vinte anos, um milênio, uma era
Já não importa, o tempo é inexistente
segunda-feira, 9 de março de 2009
Guardiões dos meus sonhos

Mas muito familiar
Onde o verde e o cinza coexistem
Esse é o meu doce lar
Em batalhas sou invencível lá
Um nome por mil vezes escrito
Pois nas terras onde tudo é possível
Eu posso até mesmo voar
Um longo mergulho na escuridão
E ao cruel pesadelo estou de volta
Trabalho, vícios, doenças, solidão...
Mãos que levam um ente querido embora
Assombrado por sonhos maus
Eu clamo por seres estranhos
Protejam-me de modo leal
Ó guardiões dos meus sonhos
Protejam-me do perigo real
Do mundo do após o sono
Minha vida está em suas mãos
Ó guardiões dos meus sonhos
Nenhum mapa ou caminho
Nenhum navio no mar
Levam-me de volta àquelas terras
Naquele esquecido lugar
Com as minhas lembranças fugindo
Com o álcool a evaporar
Estou caído sob um teto a girar
Quando a noite vai surgindo
Caminhando no meio do lixo
Vejo flores num bosque tranqüilo
Atravessando lugares estreitos
Vejo sombras de um vale perfeito
Para além de grades e portões
É onde encontro por fim meus guardiões
sábado, 7 de março de 2009
Cinzas
terça-feira, 3 de março de 2009
Sobre o dorso da Serpente de Pedra

Escadas, escadarias, degraus
Tabuas e pedras erguidas em espiral
Milhares de caminhos e portas conectadas
Do antigo ao novo, no prédio ergue-se a estrada
Aonde levarão tais múltiplos caminhos?
À porta do rico salão ou à beira do precipício?
Há portas que abrem para dentro e outras para o vazio
Realidades alternadas em espaços seletivos
Subindo, descendo e zigue-zagueando
A pedra segue seu curso em um pedregoso rio
Subindo, descendo e zigue-zagueando
A pedra segue em frente, a pedra segue marchando
Levando o transeunte por caminhos estranhos
Por dentro das entranhas daquilo que é urbano
No labirinto do pensar do construto humano
Onde o espaço e o tempo são incertos e insanos
segunda-feira, 2 de março de 2009
Selos e indicações
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INSIGHTS
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Sim, senhora!
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tre-chos, caminhos, raízes e galhos
_
Momentos...(*)
_
Gilmar Online - UOL Blog
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Nova Promoção "Poesia Enigmática"
Como as coisas estavam muito difíceis e, eu confesso, a própria poesia um tanto confusa, eu resolvi reformula-la para que ficasse mais fácil de ser solucionada. Com essas mudanças resolvi também aumentar a premiação colocando, além do CD do Sonic Youth para o vencedor, uma selo especial elaborado por mim para ser "colado" no blog de todos que tiverem dado boas respostas. Clique aqui para ficar por dentro da nova promoção e aqui para ver a poesia enigmática reformulada.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Trabalho Árduo
Inspirado na crise que anda assolando o nosso país nesses últimos tempos escrevi este texto:
Logo de manhã cedo, entre as 6:00h e 7:00h, ele sempre encontra alguma pessoa solitária saindo também para o trabalho e cumprimenta “bom dia, amigo!” e costumeiramente o cumprimento é recíproco. Como sempre é pontual pela manhã quase sempre deixa o relógio em casa e assim aproveita para perguntar “você tem horas?”. Na maioria das vezes o estranho olha o relógio e lhe dá a resposta de boa vontade. Algumas vezes é um relógio barato, em outras, um que custaria o salário recebido por uma família pobre durante um ano inteiro. Nesse último caso, faz para o sujeito a pergunta “e o que mais você tem aí?”, acompanhada do gesto de tirar a pistola 9mm da maleta que carrega. A pessoa então, no susto, passa tudo o que tem: relógio, carteira, celular, a chave do carro e, com freqüência, perde até as roupas.
Em um bom dia, Solano consegue fazer dois ou três desses assaltos antes da hora das lojas e bancos abrirem. Então ele, sempre de cara limpa e sorridente, visita um ou mais desses lugares e rouba tudo o que consegue.
Lá pelas 10:30h, quando tudo corre bem, já está em casa fazendo as contas de todo o dinheiro que arrecadou e estimando quanto ganhará pelas coisas que irá vender. Após esse trabalho todo, vai para a cozinha preparar seu almoço para, em seguida, comer e dormir por pelo menos umas 8 horas o “sono dos justos”.
Quando acorda começa sua vida noturna. Sem a maquiagem e o disfarce que usa durante o dia, está agora bastante diferente. Mostra-se um jovem de cabelos loiros cuidadosamente despenteados vestindo uma camiseta estampada, bermuda e óculos de lentes coloridas, num estilo bem próprio para sua profissão de D.J.
Ass.: Márcio B. S.
Ouça: Seu Jorge - Trabalhador
Ouça também: Gamma Ray - Money
Assista: As Loucuras de Dick e Jane (filme)
Leia: A Lição Mais Importante
Leia também: "Os malefícios do alarmismo"
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Desembarque

Nos trilhos o trem vai parando
E todos desembarcando
Percorremos um longo caminho
Divididos em vagões distintos
Às vezes éramos grupos, às vezes indivíduos
Porém, rumamos na mesma direção
Seguimos a linha do tempo para além da ilusão
Chegamos ao futuro, ó maravilhoso porto inseguro!
À terra de nossos sonhos
Seguiremos caminhos estranhos
E estranhos entre nós, seremos
Mas todos unidos num só pensamento
De que este não seja o final
Teremos longa vida profissional
Pois seremos vidas em uma profissão
De início perdidas em meio à confusão
Mas essa inquietude será nosso motor
Que nos fará prosseguir a todo vapor
E aprenderemos com nossos erros
Crescendo com nossos acertos
Tornando-nos humanos melhores
Aos tornarmos os humanos melhores
Em sigilo colaboraremos
E eventualmente nos reuniremos
Pois nos encontraremos nas dificuldades
Mais do que nunca nas afinidades
Estaremos em toda parte
Acolhendo o sofrimento
Desenterrando tormentos
Dissolvendo conflitos
Libertando gritos
Usando instrumentos de exploradores da mente
Chegaremos às raízes, seremos pacientes
Mergulharemos, sem temor, no profundo inconsciente
Até nosso último fôlego presente
Ass.: Márcio Beckman.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Mudanças...
Bem, como eu já havia falado o blog estava passando por uma série de mudanças que visavam torná-lo mais atraente ao público e ao mesmo tempo trazer um ar de renovação, visto que está voltando à ativa. Assim, você podem perceber que, além da mudança no visual, foram incluídos novos recursos como "Ouvintes Atentos", que permite acompanhar as postagens que vão sendo colocadas no blog; "tecla SAP", que permite traduzir o blog para outras línguas e assim aumentando a acessibilidade deste; "Sonoridade", que permite procurar uma música, banda ou artista que se deseja ouvir, dessa forma quando for postado uma letra de música ou dica de som pode-se procura-la por aqui mesmo; uma nova lista de links para outros blogs chamada "Quartos Vizinhos", onde se pode ver o título das últimas publicações e quando estas foram publicadas; entre outras mudanças como os títulos nas barras laterais, o uso mais freqüente de links facilitando as buscas e novas enquetes. E falando de freqüência, também pretende-se melhorar o número de postagens e torná-las mais constantes, publicando-se pelo menos uma vez por semana. Espero que tenham gostado das mudanças caros leitores. Abraço e até!
Ouça: Madredeus - O pastor
Assista: Ponto de Mutação (filme)
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Rótulo

Perturbado, louco, anestesiado, doente
Nenhuma definição lhe parece suficiente
Sonolento, louco, neurótico, suicida
Talvez todos juntos enquadrem sua vida
O mundo segue o estereotipo padrão
Mas você não se enquadra em nenhuma definição
Por isso é maníaco, retardado e demente
Mas você não é louco, só é diferente!
Ass.: Márcio Beckman de Souza
P. S.: Resolvi postar esta poesia em homenagem ao texto Rótulos são para Geléias, recentemente lido por mim no blog de uma amiga.
Assista: Clube da Luta (filme)