terça-feira, 3 de março de 2009

Sobre o dorso da Serpente de Pedra



Escadas, escadarias, degraus
Tabuas e pedras erguidas em espiral
Milhares de caminhos e portas conectadas
Do antigo ao novo, no prédio ergue-se a estrada
Aonde levarão tais múltiplos caminhos?
À porta do rico salão ou à beira do precipício?
Há portas que abrem para dentro e outras para o vazio
Realidades alternadas em espaços seletivos
Subindo, descendo e zigue-zagueando
A pedra segue seu curso em um pedregoso rio
Subindo, descendo e zigue-zagueando
A pedra segue em frente, a pedra segue marchando
Levando o transeunte por caminhos estranhos
Por dentro das entranhas daquilo que é urbano
No labirinto do pensar do construto humano
Onde o espaço e o tempo são incertos e insanos
_
Ass.: Márcio B. S.

4 comentários:

cherry disse...

Serei mais uma discréper ! de muchilinha nas costa a vaguear por ai...
entre o incerto e o possível,porem transpondo barreiras, vencendo obstacúlos , seguindo adiante
sempre. bjcas amigo

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Quanta complexidade no "labirinto do pensar do construto humano
Onde o espaço e o tempo são incertos e insanos"

construtos e desconstrutos...
eu acho q esse construir e estruturar passa por tortuosos caminhos, se perde pra se encontrar, é esse zigue-zague todo, mas deve existir alguma ordem... "em espiral", que aprofunda, vai fundo e volta "Do antigo ao novo"!

Texto profundo...literalmente! =)
viajei na interpretação, mas é que meu construto é assim, "insano"! hehe

Abraços!

ana wagner disse...

Aqui vou ficar fora de moda rsrs
Não sei fazer esse tipo de análize ou comentário, poeta. Mas gostei do poema, tem a tua cara!
bjs
AW