
A fibra que recobre o vidro
Vibra na freqüência do infinito
Ressoa numa frenética dança...
A porta permanece torta
Feita de insólita madeira morta
Rangendo sem esperança...
O tiro que estoura o tímpano
Tece trilhas sem destino
Ríspido como uma lança...
A gota que molhava a roupa
Espirra para longe e voa
Vai aonde ninguém alcança...
A fibra, a porta, o tiro, a gota
Notas únicas numa sinfonia louca
Tocadas por uma infeliz criança
Vibra na freqüência do infinito
Ressoa numa frenética dança...
A porta permanece torta
Feita de insólita madeira morta
Rangendo sem esperança...
O tiro que estoura o tímpano
Tece trilhas sem destino
Ríspido como uma lança...
A gota que molhava a roupa
Espirra para longe e voa
Vai aonde ninguém alcança...
A fibra, a porta, o tiro, a gota
Notas únicas numa sinfonia louca
Tocadas por uma infeliz criança
Ass.: Márcio Beckman.
4 comentários:
Lindo poema Sir. Gosto das suas metáforas e das rimas ricas. Beijo.
valeu pela visita !
LuRussa
www.garotinharuiva.blogger.com.br
Olá!
Obrigada pela visita!
Adorei a poesia...
Vc tem mesmo muito talento!
Voltarei mais vezes!
boa semana pra você!!!
Altamente lisérgica..
Muito boa..
Bjo.
Postar um comentário