
Globos em órbitas ocas
Que dizem tudo e nada dizem
Como insana poesia louca
De um poeta que se deprime
São olhos que transmitem ódio
Amor, loucura e melancolia
Como uma tela de um pintor psicótico
Expressa uma estranha agonia
Dois buracos esquisitos
Que parecem sugar tudo
Tão vivos, misteriosos e confusos
Engolem o mundo como dois redemoinhos
Pupilas que se dilatam e se comprimem
Nos mostram as mentiras que todos dizem
Ou o mal venenoso que se consome
Que o vermelho doente não lhe esconde
A morte dança sob as pálpebras
À noite quando o sono nos envolve
A vida pelas pupilas escapa
Dando voltas por onde bem escolhe
Nossos olhos são assim:
De muitas cores e formas
Buracos escuros sem fim
Que a nossa visão deforma
Ass.: Márcio Beckman.
Que dizem tudo e nada dizem
Como insana poesia louca
De um poeta que se deprime
São olhos que transmitem ódio
Amor, loucura e melancolia
Como uma tela de um pintor psicótico
Expressa uma estranha agonia
Dois buracos esquisitos
Que parecem sugar tudo
Tão vivos, misteriosos e confusos
Engolem o mundo como dois redemoinhos
Pupilas que se dilatam e se comprimem
Nos mostram as mentiras que todos dizem
Ou o mal venenoso que se consome
Que o vermelho doente não lhe esconde
A morte dança sob as pálpebras
À noite quando o sono nos envolve
A vida pelas pupilas escapa
Dando voltas por onde bem escolhe
Nossos olhos são assim:
De muitas cores e formas
Buracos escuros sem fim
Que a nossa visão deforma
Ass.: Márcio Beckman.
2 comentários:
Sem dúvida, um de seus melhores..
Parabéns.. Tocou bem fundo.
Vc tem razão. Escrevemos de modo parecido.
Bjo.
Fantástico!!
A forma como descreves te ... impressionante
Os meus Parabéns!!
Deixo um beijo
(*)
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