
Trabalha, trabalha o homem-máquina
Num movimento ritmado e incessante
Sem descanso em uma rotina inalterada
Produzindo cem mil peças num instante
Escravizado por uma visão mecanicista
Tornado igual ao mundo: frio e insensível
Produz com uma fôrma, não de forma criativa
Consumindo todo o estoque de matéria primitiva
Seguindo um fluxograma de auto-programação
Aperfeiçoava-se o sistema com constante manutenção
Houve então uma corrosão pela alta eficiência
Ocasionando no homem-máquina um estalo de consciência
E o despertar seguiu-se bruscamente
Daquela realidade ele se tornou ciente
Vislumbrando seus iguais foi inútil acordá-los
Pois naquela realidade permaneciam mergulhados
Então vagou pelo mundo à procura de um sentido
Encontrou desolação, mas também um bom amigo
O engenheiro a seu pedido acabou com o sofrimento
O pôs de volta em seu sono trabalhando sem tormento
E voltou à sua rotina inalterada de homem-máquina
Produzindo, sem descanso, cem mil peças num instante
Trabalhando, trabalhando num movimento ritmado
Num movimento ritmado e incessante
Sem descanso em uma rotina inalterada
Produzindo cem mil peças num instante
Escravizado por uma visão mecanicista
Tornado igual ao mundo: frio e insensível
Produz com uma fôrma, não de forma criativa
Consumindo todo o estoque de matéria primitiva
Seguindo um fluxograma de auto-programação
Aperfeiçoava-se o sistema com constante manutenção
Houve então uma corrosão pela alta eficiência
Ocasionando no homem-máquina um estalo de consciência
E o despertar seguiu-se bruscamente
Daquela realidade ele se tornou ciente
Vislumbrando seus iguais foi inútil acordá-los
Pois naquela realidade permaneciam mergulhados
Então vagou pelo mundo à procura de um sentido
Encontrou desolação, mas também um bom amigo
O engenheiro a seu pedido acabou com o sofrimento
O pôs de volta em seu sono trabalhando sem tormento
E voltou à sua rotina inalterada de homem-máquina
Produzindo, sem descanso, cem mil peças num instante
Trabalhando, trabalhando num movimento ritmado
Só que agora reciclando todo o lixo incessante
Ass.: Márcio Beckman.
5 comentários:
Gostei da temática. Realmente o homem a cd dia q passa se torna mais mecânico, mais insensível, chegando muito perto do padrão de uma máquina, da produção em série, todos sempre iguais, como robôs.
E gostei tb da forma c que terminou o poema, usando uma repetição, o q sugere uma alusão ao próprio ritmo circular.
Bjo p vc.
Estamos cada vez mais robotizados, escravos do relógio e nem nos damos conta disso (ou fingimos que não)!
A máquina ocupou o nosso espaço e além disso transformou o Homem numa frente fria e, às vezes, sem calor.
Marcio, lá no blog tem um selinho para vc.
http://mysimplewords.blogspot.com/2007/10/selinho.html
Espero que curta.
Bjo.
Trabalhamos , trabalhamos e qualquer dia até a nós nos reciclamos
Bom o teu texto
Gosto de te ler:)))))
Beijinho
(*)
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