
A morte me chama
Conhece o meu nome
A morte me ronda
Me olha de longe
A morte me atrai
Sigo seus passos
Meu sangue se esvai
Continuo no encalço
Seguindo suas trilhas
Percorro o caminho
Ouvindo o chamado
Na noite me guio
Mas quando a vejo
E seu rosto encaro
Perco logo a coragem
Fugindo assustado
Então choro em seguida
Cicatrizo a ferida
E agradeço pela vida
Ass.: Márcio Beckman
2 comentários:
Meu caro..
É muito bom vir aqui ler seus pensamentos e perceber q temos tto em comum...
Essa temática da morbidez X vontade de viver é uma constante..
Já escrevi vários poemas sobre isso, inclusive ironizando tb:
http://prosaicospoemas.blogspot.com/2007/06/morte-s-avessas.html
Ainda me sinto triste, mas começando a achar q estava supervalorizando algo que nem tinha tto valor assim.
Hoje mais cedo, um amigo italiano, percebendo minha tristeza e melancolia, me disse:
"Não existe artista "feliz", a cabeça viaja, sempre.
Talvez, às vezes, demais.
Mas o sofrer, pouco ou tanto que seja, fica tão cotidiano que fica normal.
Muita gente não entende. Isso é o que pode fazer sofrer, e tanto."
Eu achei q ele tinha razão. E de repente, me senti melhor. rs...
Adorei esse poema, mas nem precisava dizer, né?
Bjo e obrigada pela atenção no caso de meu poema perdido.
Assim como eu
Cicatrizando feridas ´
Agradecida pela vida
Belo poema
Deixo um beijo
(*)
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