sábado, 3 de novembro de 2007

O Último Lamento




















Estar perto e tão distante
É um descontentamento
Um paradoxo que me impede
De por em curso um certo evento

Com o caminho desimpedido
Nada me impede de caminhar
Nada exceto um certo medo
Um certo medo de falhar

Mas esse é o último lamento
Que eu pretendo emitir
Não terei medo de derrotas
Nem hesitarei em prosseguir

Não fugirei mais da dor
Terei bem mais paciência
Por pior que seja o horror
Enfrentarei com persistência

Pra me guiar, as virtudes,
A temperança e o bom senso
E uma dose de atitude
Que de tudo é o fundamento

Precisarei de novos óculos
Para uma ótica otimista
Não sangrarei mais pela artéria
E sim por minha veia artística

Mesmo parecendo um desequilibrado
Viverei no equilíbrio
Seguindo um raciocínio inusitado
É que sairei desse martírio

Sem viver em reclusão
Tendo em vista meus amigos
Abdicarei da solidão
Mesmo estando sempre em risco

Pois viver é arriscado
É preciso estar ciente
No entanto mais vale o risco
Que uma vida deprimente

Então: “Viva a vida!”

Ass.: Márcio B. S.

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