segunda-feira, 28 de junho de 2010

Em terra de minas...














Passeio, piso com cuidado
Nos campos de arame farpado
Sem saída, em um cerco fechado
Almejo chegar ao outro lado
Com uma escassa segurança,
Esperança e confiança
Divido o território em pedaços
Tal qual um bolo recheado
De terra e materiais variados
Há os que, um dia, darão frutos
E outros, certamente, são minados
Em todos, a semente do futuro
Outrora foi o plantio do passado

Ass.: Márcio Beckman

2 comentários:

Gabriel disse...

Causa e consequência. Não existe, de fato, explosões espontâneas - não sei onde vamos chegar, mas devemos continuar.

(e pelo visto eu não sou o único sumido desse mundo blogueiro! heh)

abraços!

bruno nobru disse...

tantas idas e tantas voltas nessa bolinha que chamamos de terra..