quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Au revoir!













Aves avisto
Voam nos arredores
Revolvendo os ares
Aos montes para cá migram
Preenchendo o horizonte
Precipitam-se em rasantes
Descendo em espiral
Percorrem o sentido vertical
É uma revoada alvoroçada
Que demarca a intangível alvorada
Invadem, atormentam e bicam
Remontam a infinita jornada
Dos dias, os mais longínquos


Ass.: Márcio Beckman de Souza

Um comentário:

Gabriel disse...

me lembrou uma música chamada insetos interiores, do teatro mágico... quais são os abutres de nossa vida, energia e disposição?