segunda-feira, 30 de julho de 2007

A Ruptura da Inércia












Sou tomado por impulsos
E guiado por instintos
É o legado dos extintos
Que corre pelos meus pulsos

Sinto as mãos do absurdo
Me empurrando por caminhos
Num não pensar primitivo
Eu me vejo como um surdo

Pois por vezes não escuto
A razão aos meus ouvidos
Sinto às vezes o destino
A manipular meu curso

Utilizo como escudo
Um estado alternativo
Que me deixa pouco ativo
E me desliga do mundo

Um conselho pouco astuto
Por mim mesmo proferido
Pois cair nesse abismo
É um perigo obscuro

Mas é nesse estado mudo,
Estático e indefinido
Que me curo dos meus vícios
E morro por um segundo

Celebro meu próprio luto
Revivendo meus conflitos
Totalmente absorvido
Perco horas no escuro

Mas sem estar muito seguro
Num impulso criativo
Me apego ao dinamismo
E volto pro mundo confuso

Um verdadeiro absurdo!

Ass.: Márcio Beckman.

3 comentários:

Senhora disse...

Oi Márcio! Bem-vindo ao mundo dos blogs!
Não conhecia esse seu lado poeta! Muito bom o primeiro post, eu não conseguiria fazer nem a metade.
Abraços

Claudia Pinelli® disse...

Um absurdo mesmo..
Mas quem disse q absurdos não são interessantes?? rs..
Eu adorei o poema, Márcio. Uma rima toda louca... A temática muito próxima à minha realidade..
Muito bacana.
Obrigada pela visita e pelo elogio aos meus poemas.
Só uma dúvida. Vc leu só aquele poema ou leu mais algum no outro blog(o de poemas)?
Um bjo e apareça.

Debora Mendes disse...

querido marcio! ola parabens sabe que adoro você e torço sempre para seu sucesso bjss.
se cuida!