Sou tomado por impulsos
E guiado por instintos
É o legado dos extintos
Que corre pelos meus pulsos
Sinto as mãos do absurdo
Me empurrando por caminhos
Num não pensar primitivo
Eu me vejo como um surdo
Pois por vezes não escuto
A razão aos meus ouvidos
Sinto às vezes o destino
A manipular meu curso
Utilizo como escudo
Um estado alternativo
Que me deixa pouco ativo
E me desliga do mundo
Um conselho pouco astuto
Por mim mesmo proferido
Pois cair nesse abismo
É um perigo obscuro
Mas é nesse estado mudo,
Estático e indefinido
Que me curo dos meus vícios
E morro por um segundo
Celebro meu próprio luto
Revivendo meus conflitos
Totalmente absorvido
Perco horas no escuro
Mas sem estar muito seguro
Num impulso criativo
Me apego ao dinamismo
E volto pro mundo confuso
Um verdadeiro absurdo!
Ass.: Márcio Beckman.
3 comentários:
Oi Márcio! Bem-vindo ao mundo dos blogs!
Não conhecia esse seu lado poeta! Muito bom o primeiro post, eu não conseguiria fazer nem a metade.
Abraços
Um absurdo mesmo..
Mas quem disse q absurdos não são interessantes?? rs..
Eu adorei o poema, Márcio. Uma rima toda louca... A temática muito próxima à minha realidade..
Muito bacana.
Obrigada pela visita e pelo elogio aos meus poemas.
Só uma dúvida. Vc leu só aquele poema ou leu mais algum no outro blog(o de poemas)?
Um bjo e apareça.
querido marcio! ola parabens sabe que adoro você e torço sempre para seu sucesso bjss.
se cuida!
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