terça-feira, 2 de setembro de 2008

Rose, a destemida

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De longe ela vem rumo ao seu destino
Atravessando um longo deserto num rápido desatino
Incerta sobre tudo, mas guiada pela intuição
Segue um pólo magnético que se chama coração

Com a coragem e a vontade sempre como companhia
Chega ao lugar sonhado, mas a visão é desoladora
Onde antes um verdejante oásis existia
Encontra apenas sombras, apenas ruínas ocas

Mas a minha heroína não se mostra descontente
Escava o passado pra achar o seu presente
E lá, envolto num perfume de rosas pungente
Descobre novamente o amor que torna tudo florescente

Estão agora corpo e alma novamente reunidos
Bebendo-se a água da vida curaram-se os ferimentos
Planejando a próxima etapa, seguem seu novo destino
Rumam para o longínquo futuro seguindo os fortes ventos

Ass.: Márcio Beckman.